quarta-feira, 22 de janeiro de 2014


Equipa Técnica


Para o ano letivo 2015-2016, o SPO desenvolverá a sua ação através de uma equipa técnica constituída por três membros:

Ana Leite (membro permanente): psicóloga (com formação pela Universidade do Minho) a exercer funções neste serviço, com sede na EB23 de Vila Verde e área de influência a Escola Secundária de Vila verde, desde o ano letivo 1996/1997. Colocada ao abrigo do Despacho n.º9022/99 de 6 de Maio, que publica a rede nacional dos SPO, por Direção Regional de Educação e aprova os territórios educativos abrangidos e os quadros de afetação dos profissionais efetivos dos SPO. Presta serviço direto na escola sede do SPO – EB23 de Vila, de coordenação na ESVV; e de prestação de consultoria/serviço indireto nas escolas agrupadas do AEVV. Contato email: ana.leite@agvv.edu.pt ou spo@esvv.net 

Débora Gonçalves (membro contratado): psicóloga (com formação pela Universidade do Aveiro) em exercício de funções através da medida estágio emprego pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) e a Associação de Pais e Encarregados de Educação de Vila Verde (APEEVV), iniciado a 1 de Outubro de 2015, e com data de conclusão em 30 de Junho de 2016. Presta serviço sediado nas instalações do Centro Escolar de Vila Verde e da EB 23 Monsenhor Elísio Araújo, desenvolvendo um plano de acção essencialmente dirigido ao 1º ciclo e, se necessário, pré-escolar. Contato email: deboragoncalves@agvv.edu.pt

 _______ (membro contratado): contratado pela ESVV através do projeto de autonomia dessa escola. Centralizará funções, em regime de horário integral e serviço direto, nessa escola. Está a decorrer o processo de concurso para contratação.

Esta equipa reúne com periodicidade semanal para estabelecimento de uma ação uniformizada e articulada. 
Conclusões

Sublinhamos a nossa consciência que qualquer proposta da nossa parte sempre apresentará significativas limitações, simplesmente porque é abismal a discrepância entre os recursos técnicos existentes neste serviço e as necessidades desta nova realidade escolar. Partindo desta convicção o que procuramos explorar são estratégias que procurem a maximização da ação deste SPO, que conta apenas com um técnico. Ainda que se apresente uma proposta de organização e funcionamento deste SPO que faça face a esta reestruturação desta(s) comunidade(s) escolare(s), é da convicção absoluta deste serviço não perder a perspetiva do seu enquadramento legal em termos de área de influência.

Não podemos finalizar sem deixar de referir que toda a situação acima apresentada fica agravada pelo fato, tão ou mais importante, destas escolas/SPO se inserirem num meio sociocultural significativamente desfavorecido e com focos preocupantes de disfuncionalidade das famílias dos nossos alunos, intensificando as necessidades da ação da Psicologia Escolar e da Educação. O fato deste serviço e respetivas escolas integrarem uma bolsa de núcleos de estágios curriculares e profissionais no âmbito da Psicologia, não determina por si só, a garantia da existência, em cada ano letivo, da colaboração de mais profissionais. Reforçamos, deste modo, a necessidade de abertura de concurso para, pelo menos mais dois psicólogos a integrar este SPO – uma para o AEVV e outro para a ESVV, de forma a garantir o mínimo de recursos técnicos, e tornar mais comportável a trabalho a desenvolver com a comunidade educativa abrangida.


A Psicóloga Coordenadora, Dr.ª Ana Leite, cédula profissional n.º7790 pela Ordem dos Psicólogos


SPO (Vila Verde) – Organização e Modo de Funcionamento a partir de 2012/2013

VII.A. Novo agrupamento de escolas à sede do SPO

A constituição, no ano letivo 2012-2013, de um novo agrupamento com mais escolas do ensino básico (ver figura.4) vem, não só tornar esta situação mais complicada de enquadrar à luz do referido diploma legal ainda em vigor, como também, inviabilizar ainda mais a ação deste SPO – que continua a contar com apenas a ação de um técnico - nas várias escolas que se estão a agrupar à sua escola sede. Salientam-se uma série de constrangimentos ao funcionamento do SPO face ao novo agrupamento:

1 – Com o agrupamento de mais instituições à escola sede deste serviço, a discrepância entre os recursos técnicos do SPO face ao território educativo existente é abismal; e considerando o rácio psicólogo/nº alunos referido no ponto VI.A, observa-se um défice de, pelo menos, dois técnicos. A gestão do serviço fica fica absolutamente insustentável quando o único técnico existente está a abranger duas comunidades escolares (AEVV + ESVV) que totalizam cerca de 4000 alunos de todos os níveis de escolaridade e respetivas faixas etárias, e na sua maioria do ensino básico.

2 – Verifica-se incapacidade para responder à área de influência legítima adicionada da agrupada à escola sede do serviço com os recursos humanos existentes neste serviço. Esta noção de incapacidade de respostas prende-se não só com o conteúdo funcional dos SPO e psicólogo escolar previstos nos diplomas Decreto-lei n.º 190/91 de 17 Maio e Decreto-lei n.º 300/97 de 31 Outubro, mas também em todo o enquadramento legal que imputa aos SPO respostas específicas e exigidas em situações de inspeção nas escolas, muitas delas envolvendo ações massificadas em termos de população alvo: 

Despacho Conjunto 453-2004 de 27 de Julho (identificação e seleção dos candidatos a CEF e acompanhamento dos cursos, levando a processos de Orientação Escolar e Profissional a todos os potenciais candidatos, ou seja alunos com retenções no percurso escolar, do 5º ao 9º ano)

Portaria 292-A-2012 de 26 de Setembro (identificação e seleção dos candidatos a Cursos Vocacionais e acompanhamento dos cursos, levando a processos de Orientação Escolar e Profissional a todos os potenciais candidatos do 5º ao 9º ano, e oportunamente do ensino secundário);

Decreto-lei n.º 3/2008 de 7 de Janeiro (avaliações e reavaliações especializadas a casos referenciados e elaboração de relatórios técnico-pedagógicos em articulação com o serviço de educação especial);

Despacho Normativo n.º24–A/2012 de 6 de Dezembro (reorientação do percurso escolar - acompanhamento de casos em que ocorram retenções para apresentação de medidas de encaminhamento para CEF, PCA, PIEF ou CV);

Lei n.º 51/2012 de 5 de Setembro (colaboração na identificação e prevenção de situações problemáticas de alunos e fenómenos de violência, na elaboração de planos de acompanhamento para estes, envolvendo a comunidade educativa).






3 – Numa perspetiva desenvolvimental e documental, a sobrecarga de trabalho para o psicólogo escolar, integrado no SPO, fica significativamente acrescida quando colabora com todos os níveis de escolaridade, na medida em que precisa dominar maior conhecimento técnico e científico, maior conhecimento legislativo inerente ao contexto escolar, e mais técnicas de avaliação e intervenção especializadas;

4 – Considerando a população alvo direta dos SPO quantificada na figura 5, verifica-se incapacidade para responder à área de influência legítima adicionada da agrupada à escola sede do serviço através das metodologias de intervenção diretas, remediativas e com alvos individuais. 

5 – Os constrangimentos na gestão da capacidade de resposta do único técnico ficam exponencialmente acrescidos quando a maioria das escolas são do ensino básico, onde se encontra a maior percentagem de necessidade da ação do SPO e do psicólogo escolar;

6 - Com a escolaridade obrigatória até ao 12º ano, e uma consequente e inevitável intensificação do trabalho do SPO também no ensino secundário, implica uma maior sobrecarga para o mesmo técnico;

7 – Ocorre absoluta perda de qualidade de trabalho do psicólogo escolar, integrado no SPO, quando a tónica da intervenção é colocada no direto e no individual, situação já pertinente face à área de influência legal deste serviço;

8 – Ocorre significativa perda da capacidade de resposta do psicólogo escolar, integrado no SPO, quando a tónica é colocada no direto e no individual, situação já pertinente face à área de influência legal deste serviço. 

9 - Uma análise atenta aos dados apresentados na figura 5 não deixam margem para dúvidas de que face a esta nova comunidade escolar a ação deste SPO fica seriamente comprometida no que respeita ao cumprimento das suas atribuições funcionais. A nosso ver, esta nova realidade deixa-nos apenas duas hipóteses de conduta; ou o funcionamento do serviço se mantém o mesmo nas duas escolas da sua área de influência, ou se opta por um novo enquadramento funcional do SPO em regime quase exclusivamente indireto e de consultoria, Dessa forma, se tentaria oferecer ações que abrangessem toda a população docente, não docente, discente e respetivas famílias, todos os níveis etários e anos de escolaridade integrados nas instituições indicadas na figura 4.

10 - Colocam-se, a nosso ver, em causa algumas questões éticas e deontológicas relacionadas com a sobrecarga que é gerada num profissional de psicologia, enquanto único técnico de SPO, quando exposto às condições de trabalho acima referidas.

VII.B. Adequar expetativas do papel do psicólogo escolar e da ação do SPO face ao agrupamento

Apesar dos constrangimentos óbvios à nossa ação, não podemos continuar a ignorar uma nova realidade, pelo que estamos na disposição de conceptualizar e concretizar uma intervenção mais concertada e contextualizada na nova estrutura agrupada de escola à sede deste SPO. Para que tal aconteça é imprescindível adequar e ajustar as expetativas existentes relativamente à ação do psicólogo escolar, integrado no SPO, que habitualmente esperam um modelo de atuação de consultório e centrado na casuística individual, ao invés de anteverem um modelo de caráter sistémico e comunitário. Este último, aliás, está comprovadamente, numa perspetiva científica, associado a uma maior eficácia de intervenção, como também bem explicito no conteúdo funcional legal dos SPO e do psicólogo escolar, conforme exposto no início deste documento.

Por outro lado, é importante e fundamental que este processo de adaptação e funcionamento técnico seja acompanhado de um compromisso de aceitação e de reconhecimento consciente, não só por parte do(s) diretor(es) da(s) escola(s) abrangidas por este serviço, como também da DGEstE.


VII.C. Proposta de Organização e Funcionamento a partir de 2012/2013 (ver figura 6)

1 – A primeira proposta, a mais pertinente e a mais óbvia, passa por sublinhar a necessidade de abertura de concurso para, pelo menos, mais dois psicólogos a integrar este SPO (um para a ESVV e outro para o AEVV), reforçando desta forma os recursos existentes, e tornar mais comportável a trabalho a desenvolver com a comunidade educativa abrangida. 

2 - No caso de se verificar a ação de outro profissional de Psicologia contratado pela escola, este assumirá diretamente um território educativo (ESVV, ou uma parte do AEVV, conforme a origem do contrato a concurso), e a ação do coordenador do SPO (técnico do quadro de afetação) passará para regime de coordenação do trabalho desse profissional. Neste caso, a articulação do coordenador do serviço passará a ser diretamente com o profissional de Psicologia aí existente, em regime e frequência a determinar conforme protocolos ou regulamentos legais envolvidos

3 - Estabelecimento de protocolos com instituições de ensino superior para ativar núcleos de estágios curriculares nestas escolas, para conseguir mais recursos humanos técnicos no serviço. Esta ação estará dependente, em cada ano letivo, da existência de estágios. 

4 - Estabelecimento de protocolos com a Ordem dos Psicólogos para ativar núcleos de estágios profissionais nestas escolas, para conseguir mais recursos humanos técnicos no serviço. Esta ação estará dependente, em cada ano letivo, da existência de estágios.

No caso de se verificar a ação de outro profissional de Psicologia em regime de estágio profissional, este assumirá diretamente um território educativo (ESVV, ou uma parte do AEVV, conforme a origem do protocolo), e a ação do coordenador do SPO (técnico do quadro de afetação) passará para regime de supervisão do trabalho desse profissional. Neste caso, a articulação do coordenador do serviço passará a ser diretamente com o profissional de Psicologia aí existente, em regime e frequência a determinar conforme protocolos ou regulamentos legais envolvidos

5 - Tónica em ações indiretas, com enfoque, grupal, preferencialmente comunitário. Estas envolvem a implementação de projetos de intervenção com metodologias subjacentes de formação, (in)formação, disseminação da informação focalizada, consultadoria de aconselhamento, consultadoria de formação, consultadoria de supervisão. Estas ações permitem ao psicólogo escolar, através da sua ação especializada, prestar o aconselhamento nas mais diversas áreas (Educação, Aprendizagem, do Desenvolvimento, Parentalidade Positiva, Abuso/Maus tratos, Combate ao Insucesso e Abandono Escolar, Sexualidade Relacionamento Interpessoal e Gestão de Conflitos, Orientação Escolar e Profissional, entre outros), podendo assumir formatos de por exemplo, palestras, dinâmicas de grupos/turmas, Fóruns, Feiras, Mostras ou Jornadas, publicação do boletim do SPO. Estas ações têm também como objetivo o trabalho em rede e a potenciação da ação de diversos agentes da comunidade e educativa interna e externa.

6 - Ativar o mais possível a criação e/ou a articulação com estruturas intermédias e internas na escola, através do pessoal docente e outros, que funcionem como parceiros do psicólogo escolar, e ajudem a criar uma ação em rede e que chegue ao maior número de alunos, docentes e não docentes e famílias (ex. Gabinete de Orientação – GO; Gabinete de Apoio ao Aluno – GAP; PES/ GIA, SEE). A aplicação desta medida será determinante para viabilizar diversas ações e abranger massivamente algumas populações alvo dos SPO.

7 – Manutenção do Blog do SPO, constituindo-se como um espaço formativo e informativo, de caráter interativo, com públicos e objetivos de intervenção alargados e diversificados;

8 – Implementar, quando aplicável, a infusão curricular da Orientação Escolar e Profissional (OEP), através de espaços curriculares próprios (ex. disciplina de oferta de escola) ou adaptados (ex. disciplinas), ou no tempo do remanescente do diretor de turma (quando aplicável), de modo a conseguir cobrir a respetiva população alvo (37 turmas/ 825 alunos – só dos anos de transição; adicionado de uma média de 250 alunos com retenções no percurso escolar; ver pagina 11). A aplicação desta medida será determinante para abranger toda a população alvo no âmbito da OEP.

9 - Consciência da necessidade de abdicar das metodologias remediativas, diretas e com enfoque individual nas mais diversas problemáticas na psicologia escolar e da educação. Esta resposta existirá, com as devidas limitações e processo de seleção, desde que existam núcleos de estágio ativos neste SPO. 

10 – Sem prejuízo do exposto no ponto anterior, e no que se refere a ações com enfoque direto e individual no âmbito da Psicologia Escolar e da Educação, o SPO dará prioridade absoluta às ações impostas por lei, ou seja, colaborar com o serviço de educação especial no despiste de NEE através da avaliação especializada em alunos referenciados, ficando desde já assumida a incapacidade de resposta às necessidades globais destas duas comunidades educativas (AGVV e ESVV). A forma de atuar face a este e outros requisitos legais está desenvolvida a seguir no ponto 10.

11 - Estabelecimento de parcerias e/ou protocolos com entidades locais para ativar a colaboração de outros técnicos para encaminhamento, sempre que necessário, de casos referidos no ponto anterior. Nesta área, poderá o SPO, sempre que necessário, funcionar em regime de consultoria junto da escola e com a devida articulação dos técnicos colaboradores externos.

12 - Encaminhamento da casuística no âmbito da psicologia clinica, da saúde e da justiça para entidades locais públicas (ex. Centro de Saúde, CPCJ, Hospital) ou privadas que colaborem em parceria com a comunidade escolar. Nesta área, poderá o SPO, sempre que necessário, funcionar em regime de consultoria junto da escola e com a devida articulação dos técnicos colaboradores externos.

13 - Colaboração em projetos da(s) escola(s), conseguindo através da sua ação especializada ajudar a comunidade escolar a adequar as suas ofertas educativas e formativas às necessidade existentes, entre outros. 

14 – Prioridade em ações que procurem dar respostas às exigências legais imputadas aos SPO (referidas no ponto 2, da parte V.A.) relativamente a qualquer outra atividade ou ação. Na prossecução deste objetivo, e sempre que possível o SPO assumirá uma abordagem prevista nos pontos 3 e 5. Em caso de necessidade, e de incapacidade de resposta, será dada prioridade às escolas da área de influência legítima, e acionados os parceiros técnicos locais para cumprimento dos requisitos legais.







SPO (Vila Verde) - Organização e Modo de Funcionamento anterior

VI.A.Equipa Técnica e Área Educativa abrangida

O diploma legal - Despacho n.º9022/99 de 6 de Maio – publica a rede nacional dos SPO, por Direção Regional de Educação e aprova os territórios educativos abrangidos e os quadros de afetação dos profissionais. De acordo com o referido despacho, o SPO de Vila Verde, desde a sua instalação no ano letivo de 1996/1997, encontra-se sediado na Escola EB 2,3 de Vila Verde e tem como área de influência a Escola Secundária de Vila Verde. A equipa técnica responsável pelo SPO é constituída por uma psicóloga com formação especializada em Psicologia Escolar e da Educação - Ana Leite (ver figura.3).

A extensa área educativa abrangida pelo SPO nestas duas escolas, bem como a diversidade de anos de escolaridade (do 5º ao 12º ano) e níveis etários da população alvo central (dos 10 aos 18 anos), tem vindo a constituir um fator significativamente limitativo à sua ação, gerador de uma intensa acumulação de funções e áreas/problemáticas a avaliar e intervir, provocando inevitavelmente uma sobrecarga e esgotamento da capacidade de resposta por parte do serviço, cuja equipa técnica conta apenas com o trabalho de um psicólogo escolar.

De modo a permitir um trabalho direto e um cabal cumprimento do seu conteúdo funcional previsto na lei, está aconselhado, pelas associações científicas e a OPP, para a Psicologia Escolar da Educação, um rácio de um psicólogo escolar por cada mil alunos. De acordo com essas orientações, face a todo o território educativo que exceda este número deverão ser acionadas e privilegiadas as metodologias indiretas, especialmente se este se constituir em agrupamento de escolas. Assim, e tendo em conta a dimensão destes dois estabelecimentos de ensino, e de acordo com orientações superiores, este serviço tem vindo a centralizar a sua ação e horário de funcionamento na sua escola sede, prestando um apoio de consultoria/formação de caráter mensal (com algumas variantes) na área de influência nas mais variadas áreas. Esta colaboração é concretizada através de um protocolo de prestação de serviços especializados entre as duas escolas abrangidas pelo serviço, que pretende oficializar o tipo de ação que o SPO desenvolverá na escola da sua área de influência. Está previsto nesse mesmo protocolo o alargamento não só do tempo de funcionamento, mas também uma ação mais direta deste serviço na escola da área de influência, no caso de existir um núcleo de estágio de psicologia ativo nessa mesma escola, ou de um regime de contratação de técnico da área da psicologia.

ESVV «No caso de, na escola de influência, se verificar a ação de outro profissional de Psicologia, por exemplo, no âmbito de estágios curriculares ou profissionais, contratado pela escola, ou outra situação, a ação do coordenador do SPO passará para regime de Supervisão/Orientação do trabalho desse profissional. Neste caso, a articulação do coordenador do serviço passará a ser diretamente com o profissional de Psicologia aí existente, em regime e frequência a determinar conforme protocolos ou regulamentos legais envolvidos».

     

VI.B.Horário de Funcionamento/ Sede de Funcionamento/ Plano de Atividades

Entende-se por período de funcionamento o período diário durante o qual os serviços exercem a sua atividade, sendo o horário de atendimento/intervenção, o período durante o qual os serviços estão abertos para atender os diversos públicos-alvo, e em envolvimento nas mais diversas atividades integradas nos sete eixos de intervenção; e o horário de planificação, constituindo-se como um horário de não atendimento, ou de serviço presencial na instituição.

Em situações específicas previstas na lei, ou em caso de supervisão de estágios, poderá ocorrer uma redução ao horário de atendimento do técnico, ou com funções de coordenador ou supervisor.

Dada a notória discrepância regional e local do funcionamento dos SPO, decorrente da área educativa abrangente e, consequente gestão horária diferenciada, a modalidade do horário deverá ser selecionada pelo técnico do serviço (ex. flexível, rígido, jornada contínua), devendo ter em conta simultaneamente os interesses da instituição e os direitos do próprio profissional, sendo sujeito à aprovação do órgão de gestão da escola.

No caso de o SPO contar com a colaboração de profissionais em estágio, será igualmente constituído um horário de funcionamento de cada um desses profissionais, de acordo com o enquadramento da sua situação (ex. estágio profissional através da Ordem dos Psicólogos, estágio curricular através de protocolo com instituição do ensino superior).

No início de cada ano letivo é proposto um plano anual de atividades devidamente ajustado às normas de organização e funcionamento do SPO, e às necessidades do território a abranger.

VI.C.Metodologia de Intervenção

Tem sido objetivo deste SPO assumir uma abordagem de intervenção psicológica de natureza preventiva e promocional, sempre que possível de carácter indireto, e com alvo grupal e/ou institucional, procurando, na sua prática, adquirir uma dimensão relacional e uma dinâmica sistémica, atuando com o grupo, instituição e/ou comunidade. As ações remediativas, de carácter direto e com alvo individual têm sido dirigidas preferencialmente para situações de gravidade moderada a severa, ou previstas na lei (ex. colaboração no despiste de NEE) e sujeito a um rigoroso sistema de seleção, ocorrendo quase exclusivamente na sua escola sede.



A lei, acima referida, que regulamenta a organização dos SPO, continua em vigor, pelo que, apesar da escola sede deste SPO ter já há alguns anos agrupado com outras instituições do 1º ciclo e jardim-de-infância, a sua área de influência mantém-se a mesma. Deste modo, e assumindo uma incapacidade de resposta face a uma nova realidade, não tem sido previsto no seu plano anual de atividades ações para além dos dois estabelecimentos da sua legítima área de influência, que ainda assim ficam sempre com algumas áreas de intervenção do SPO a descoberto, especialmente na ausência de profissionais em estágio neste serviço. Esta posição sempre foi assumida de forma coerente e consistente desde a constituição do agrupamento. A possibilidade deste serviço poder intervir direta ou indiretamente junto das escolas que integram o agrupamento se assumiu como estando dependente de um alargamento da rede de SPO e consequente integração de mais técnicos, o que tal só se poderá verificar mediante abertura de concurso público (DREN, ofício n.º867639, 22/12/03). 



Logística

Os serviços devem dispor de instalações próprias, adequadas ao exercício da sua actividade. O órgão de administração e gestão da escola ou área educativa em que o serviço se integra deverá definir o local de funcionamento e providenciar a sua correcta instalação, garantindo a prestação do apoio administrativo e logístico necessário à cabal prossecução dos seus objectivos (Decreto Lei n.º 190/91 de 17 Maio). 

O espaço constitui um ponto de partida para o bom funcionamento dos serviços. Assim, a instalação do gabinete deverá ter em consideração, não só as condições da escola, mas também as necessidades do próprio serviço a ser instalado. Dada a natureza da ação do SPO, considera-se fundamental que as instalações destes serviços garantam privacidade, condições físicas adequadas como a acústica, temperatura e luminosidade.

Tendo em conta a natureza interventiva tão ampla e diversificada atribuída aos SPO, torna-se imprescindível o apoio técnico, material e documental: mobiliário e equipamentos de arquivo e de trabalho adequados, recursos informáticos e de acesso à net, instrumentos técnicos de avaliação e intervenção e bibliografia na sua área de especialidade, linha/extensão telefónica, e acesso a formação contínua e especializada por parte dos técnicos do serviço.



SPO's – Funcionamento 

Os serviços de psicologia e orientação desenvolvem a sua ação de acordo com um plano anual que, para todos os efeitos, se integra no plano anual de atividades da escola.

O Coordenador deste serviço depende do órgão de administração e gestão da escola, ou área escolar, em que se insere, sem prejuízo da sua autonomia técnica e científica e do respeito pela sua deontologia profissional. Os profissionais que integram os serviços dispõem de autonomia técnica e científica (Decreto Lei n.º 190/91 de 17 Maio).


Ética e Deontologia Profissional na Prática da Psicologia

Ao exercício das funções de psicólogo aplica-se o código deontológico da prática da psicologia da Ordem dos Psicólogos Portugueses, publicado na 2ª Série do Diário da República a 20 de Abril de 2011, Regulamento Nº 258/2011.

Na prática da psicologia em contexto escolar resultam, do cumprimento do respetivo código deontológico, os seguintes princípios:



- (em elaboração)
SPO's - Natureza e Atribuições 

Os serviços de psicologia e orientação (SPO) são unidades especializadas de apoio educativo, integradas na rede escolar, que desenvolvem a sua acção em estabelecimentos de educação. Os serviços de psicologia e orientação desenvolvem a sua acção nos domínios da orientação escolar e profissional, do apoio psicopedagógico a alunos e professores e do apoio ao desenvolvimento do sistema de relações interpessoais no interior da escola e, entre esta e a comunidade (Decreto Lei n.º 190/91 de 17 Maio). 

O psicólogo desenvolve as suas funções em contexto escolar, competindo-lhe designadamente (Dec. Lei n.º 300/97 de 31 Outubro): 

a) Contribuir, através da sua intervenção especializada, para o desenvolvimento integral dos alunos e para a construção da sua identidade pessoal; 

b) Conceber e participar na definição de estratégias e na aplicação de procedimentos de orientação educativa que promovam o acompanhamento do aluno ao longo do seu percurso escolar; 

c) Intervir, a nível psicológico e psicopedagógico, na observação, orientação e apoio dos alunos, promovendo a cooperação de professores, pais e encarregados de educação em articulação com os recursos da comunidade; 

d) Participar nos processos de avaliação multidisciplinar e interdisciplinar, tendo em vista a elaboração de programas educativos individuais; 

e) Desenvolver programas e acções de aconselhamento pessoal e vocacional; 

f) Colaborar no levantamento de necessidades da comunidade educativa com o fim de propor a realização de acções de prevenção e medidas educativas adequadas; 

g) Participar em experiências pedagógicas, bem como em projectos de investigação e em acções de formação do pessoal docente e não docente; 

h) Colaborar no estudo, concepção e planeamento de medidas que visem a melhoria do sistema educativo e acompanhar o desenvolvimento de projectos. 

Conciliando com a perspetiva conceptual e científica, o psicólogo pode intervir numa multiplicidade de ações, tendo em conta os alvos de intervenção (individual, grupo primário, grupo associado, instituição ou comunidade), os objetivos (remediativo, preventivo e promocional) e os métodos (direto ou indireto) (Morrill, Oeting, & Hurst,1974, citado por Gonçalves, 1984). A intervenção psicológica não se deve focalizar apenas no indivíduo e numa intervenção remediativa, mas sim assumir uma intervenção essencialmente preventiva e promocional, contribuindo para uma melhor qualidade de vida dos alunos no seu meio envolvente. Partindo desta conceção e das suas atribuições funcionais, o psicólogo escolar, integrado no SPO, deverá desenvolver as suas ações distribuídas por sete eixos de intervenção psicológica (ver figura 2): 

Eixo I – Orientação Escolar e Profissional (OEP); 

Eixo II – Apoio Psicológico e Psicopedagógico; 

Eixo III - Apoio E Aconselhamento/Consultoria À Comunidade Educativa; 

Eixo IV - Atividades De Formação; 

Eixo V - Parcerias/Colaboração Com Outros Serviços Da Comunidade; 

Eixo VI - Reuniões De Trabalho; 

Eixo VII – Projetos


       






A Psicologia da Educação/O Psicólogo Escolar

A psicologia da educação pode ser definida como um campo de aplicação do conhecimento psicológico, uma psicologia aplicada à educação, ou ainda como a psicologia de aprendizagem e do ensino na escola (Mallphant, 1983). Ao longo da sua história, a psicologia da educação tem preconizado formas de actuação diversas. Os primeiros modelos da prática psicológica, modelos de causalidade linear de raiz médica, pautavam-se por concepções clínicas, centradas na avaliação dos casos-problema e com uma ênfase terapêutica, na maioria dos casos resumida a uma orientação ou selecção de percursos educativos e profissionais, considerando unicamente as dimensões internas dos indivíduos como causas dos problemas (Bairrão, 1992; Almeida, 2000). Esta abordagem, demasiado estática, não conduz à mudança e à inovação e restringe o seu campo de observação à criança/ jovem tomada individualmente, não tendo em devida conta o papel da escola e do meio ambiente em que esta(e) vive. Resumindo, este modelo não valoriza os vários ecossistemas através dos quais a educação se processa.

A escola, contexto por excelência da prática da psicologia da educação, não pode ser apenas considerada como uma instituição social com funções de formação, de transmissão de conhecimentos, mas antes como um contexto relacional e dinâmico capaz de contribuir para o estabelecimento de novas formas de relação significativa entre todos os seus intervenientes. Partindo desta concepção de escola, a intervenção psicológica não se pode apenas focalizar no indivíduo em situações de crise, mas sim tomar como referência o desenvolvimento psicológico e a sua promoção. De um cariz essencialmente avaliativo e remediativo, a psicologia escolar assume, ao longo dos últimos anos, uma intervenção de natureza marcadamente preventiva e promocional (Almeida, 2000). Os psicólogos escolares não exercem a sua prática intervindo apenas directamente junto dos jovens, mas através de várias estratégias, procuram contribuir para melhorar a qualidade de vida dos alunos que lhes é proporcionada na sala de aula, na escola, na família, bem como nas relações da escola com a família e com a comunidade envolvente.

Entendendo-se a intervenção psicológica com um conjunto de acções no âmbito da remediação, prevenção e promoção do desenvolvimento humano, com impacto na integração e socialização dos jovens, dificilmente o psicólogo escolar poderá limitar a sua intervenção a atendimentos pontuais e individuais. O psicólogo deverá assumir o papel de mediador e de facilitador das relações e da comunicação, potencializando a formação psicológica dos vários intervenientes e o desenvolvimento das próprias instituições. Está reconhecido que a sua eficácia interventiva aumenta quando trabalha com os pais, os professores e outros agentes que influenciam o crescimento e o desenvolvimento da criança e do jovem (Oakland & Saigh, 1989; Mayer, 1992). Perspectivas micro de análise e intervenção, dirigidas a problemas singulares e esquecendo todo o sistema educativo, social e comunitário, introduzem desfasamento e descrédito; pelo que um conhecimento aprofundado das práticas de ensino e de avaliação ou do modelo organizativo da escola, bem como das práticas educativas da família e respectivas dinâmicas, é essencial para uma intervenção assente na consultadoria e na parceria com outros profissionais da escola e outros (ver figura 1).

                                                                                                                                                             






Formação Pessoal não docente


Ações de Formação recomendadas






segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Programa de Orientação Vocacional "9ºano...e agora?"



      Índice 
      Introdução
      Objetivos gerais
      Sessões do Programa Após o 9º ano “9ºano...e agora?"

       - Sessão 0 – Divulgação do programa
            - 1ª Sessão – Exploração do Sistema Educativo e Formativo 
            - 2ª Sessão - Autoexploração Escolar e Profissional
            - 3ª Sessão – Autoexploração/ Tomada de decisão vocacional
            - 4ª Sessão – Eu e a Indecisão (Autoacesso)   
            - 5ª Sessão – Promoção de Competências de Entrevista a Profissionais e Alunos
            - 6ª Sessão – Participação em Mostras/Fóruns de Profissões e Cursos
            - 7ª Sessão – Tomada de Decisão: apoio ao processo de matrículas      

    Introdução
    A orientação vocacional deve ser encarada como um processo que promove a aquisição dos conhecimentos, atitudes e comportamentos necessários para lidar, ao longo da vida, com os acontecimentos, com as mudanças e com as transições da carreira. Este processo, visa o ensino e o desenvolvimento de atitudes e comportamentos úteis, quer em situações de tomada de decisão, quer em situações de adaptação a contextos de trabalho, ou ainda a capacidade de evoluir no seu papel de profissional.

A adolescência é pois uma das fases mais adequadas ao estudo do comportamento vocacional e do desenvolvimento da carreira, sendo uma fase de crescimento, em que o desenvolvimento vocacional sofre uma aceleração significativa. É entre os 15 e os 24 anos, no estádio da Exploração, que ocorre um incremento da consciência das características pessoais, bem como o ensaio de novos papéis, quer ao nível da imaginação, quer da realidade (Super, 1957 cit in Taveira, 2005). Seguindo esta linha de pensamento, os programas de orientação vocacional devem pois conceder aos alunos, o direito e reconhecimento da sua capacidade para tomar decisões e para elaborar planos para o seu futuro.

     Este programa, a decorrer no 2º e 3º período, tem como público-alvo os alunos finalistas do 9ºano do ensino geral ou alternativo.
     
     Objetivos gerais 
     
     Promover o desenvolvimento vocacional;
     Promover a exploração vocacional e a definição de um projeto escolar e profissional;
     Promover o autoconhecimento através de processos autoexploratórios;
     Promover o conhecimento geral sobre o acesso ao ensino superior;
     Promover o conhecimento geral sobre o mercado de trabalho;
     Consciencializar para a tomada de decisão vocacional em fase de transição escolar.
     Sessão 0 – Divulgação do Programa

Objetivos:

1  Divulgar o programa “9º ano… e agora?” junto dos coordenadores de DT, diretores de turma, Pais e Encarregados de Educação;

2   Planificação e calendarização das sessões

      Duração: variável
Contexto: extra ou intracurricular 
Dinamizadores: Técnico(s) do SPO
                               Docente(s) de Gabinetes de Apoio ao Aluno com funções de orientação,                                se existentes

1ª sessão – Exploração do Sistema Educativo e Formativo


Objetivos:
1.    Promover o conhecimento sobre o sistema educativo e formativo português.
2.    Promover nos alunos a identificação com um tipo de curso/percurso (aceitar uma posição de indecisão entre um ou outro tipo de curso/percurso);
3.    Promover nos alunos a identificação e integração num subgrupo de trabalho, conforme pretendam: Grupo 1: Acesso ao Ensino Superior após conclusão do 12ºano; Grupo 2: Indecisão entre acesso ao ensino superior ou trabalhar após conclusão do 12ºano e Grupo 3.  Ingresso no mercado de trabalho após conclusão do 12ºano (roleplyaing: CCH com 12º ano concluído; CP com 12º ano concluído; CP com frequência de 3 anos e módulos em atraso).
4.  Promover o conhecimento sobre a estrutura dos cursos do ensino secundário – cientifico-humanísticos, profissionais e do ensino artístico e especializado.
5.   Promover o conhecimento geral sobre o acesso ao ensino superior e provas de ingresso, estabelecendo a devida associação ao percurso curricular do ensino secundário.

Variante 2 – Percursos Alternativos

1. Promover nos alunos a identificação e integração num subgrupo de trabalho, conforme pretendam: Grupo 1: Acesso ao Ensino Superior/CET/CTESP após conclusão do 12ºano; Grupo 2: Indecisão entre acesso ao ensino superior/CET/CTESP ou trabalhar após conclusão do 12ºano e Grupo 3: Ingresso no mercado de trabalho após conclusão do 12ºano (Roleplaying CV: Conclusão 100% dos módulos; Conclusão de 70% dos módulos; Conclusão de menos de 70%).

2. Promover o conhecimento sobre a estrutura dos cursos do ensino secundário – cientifico-humanísticos, profissionais, vocacionais, aprendizagem.

3. Promover o conhecimento geral sobre o prosseguimento de estudos no ensino superior/ CET/CTESP e provas de ingresso, estabelecendo a devida associação ao percurso curricular do ensino secundário, conforme características e interesses da turma.

Material:
- Computador com acesso à internet
- Projetor
- Plataforma digital do SPO: https://spo-ana-susana.blogspot.pt/
Sistema Educativo e Formativo Português 1 e 2  
Decreto-Lei nº 272-2007 de 26 de Julho
Decreto-Lei n.º 139/2012 de 5 Julho
-
Cursos Científico-Humanísticos:  

  •   Ciências e Tecnologias 
  •   Ciências Socioeconómicas 
  •   Línguas e Humanidades 
  •   Artes Visuais


Duração: 90 minutos
Contexto: intracurricular, ou no remanescente do DT
Dinamizadores: Técnico(s) do SPO
                           Docente(s) de Gabinetes de Apoio ao Aluno com funções de orientação,                               se existentes

2ª sessão – Auto-exploração escolar e profissional 

Objetivos:
1. Acionar as atividades de exploração de cada um dos três subgrupos de trabalho.
2. Promover um papel ativo na exploração vocacional e no planeamento de projeto escolar e profissional;
3. Relacionar percursos formativos e áreas de atividades profissionais;
4. Relacionar planos curriculares e provas de ingresso ao ensino superior;
5. Explorar informação geral sobre o mercado de trabalho e atividades profissionais;
6. Favorecer a tomada de decisão vocacional relativamente ao percurso a ingressar no ensino secundário
Material
- Computadores com acesso à Internet
- Projetor
- Atividade de autoexploração (folha A3)
- Plataforma digital do SPO: https://spo-ana-susana.blogspot.pt/
Sistema Educativo e Formativo Português 1 e 2  
Cursos Científico-Humanísticos (matriz curricular)
  •   Ciências e Tecnologias 
  •   Ciências Socioeconómicas 
  •   Línguas e Humanidades 
  •   Artes Visuais
Outras fontes:
- Acesso ao ensino superior: http://www.dges.mec.pt/guias/
- Profissões:
      - Plataforma de Profissões - Design the Future - http://designthefuture.pt/ 
      - Guia das Profissões
       - Cidade das Profissões - http://cdp.portodigital.pt/
Cursos Científico-Humanísticos (matriz curricular)
Duração: 90 minutos
Contexto: intracurricular ou no remanescente do DT
Dinamizadores: Técnico(s) do SPO
                          Docente(s) de Gabinetes de Apoio ao Aluno com funções de
                          orientação, se existentes Especializado, e outras
Cursos Científico-Humanísticos (matriz curricular)























3ª sessão – Auto-exploração/ Tomada de decisão Vocacional

Objetivos:
1. Promover um papel ativo na exploração vocacional e no planeamento de projeto escolar e profissional;
2. Relacionar percursos formativos e áreas de atividades profissionais;
3. Relacionar planos curriculares e provas de ingresso ao ensino superior;
4. Explorar informação geral sobre o mercado de trabalho e atividades profissionais;
5. Favorecer a tomada de decisão vocacional relativamente ao percurso a ingressar no ensino secundário.


Material:
- Computadores com acesso à Internet
- Projetor
- Atividade de autoexploração (folha A3)
- Registo final de opções
- Plataforma digital do SPO: https://spo-ana-susana.blogspot.pt/
- Sistema Educativo e Formativo Português 1 e 2  

Cursos Científico-Humanísticos (matriz curricular)
Outras fontes:
- Acesso ao ensino superior: http://www.dges.mec.pt/guias/
- Profissões:
      - Plataforma de Profissões - Design the Future - http://designthefuture.pt/ 
      - Guia das Profissões
       - Cidade das Profissões - http://cdp.portodigital.pt/


Duração: 90 minutos
Contexto: intracurricular ou no remanescente do DT
Dinamizadores: Técnico(s) do SPO

                           Docente(s) de Gabinetes de Apoio ao Aluno com funções de
                           orientação, se existentes




4ª sessão – Eu e a Indecisão (Auto-acesso)

Objetivos:
1.    Prestar apoio a situações de indecisão vocacional e/ou concluir atividades de auto-exploração ainda em curso
2.    Promover a tomada de decisão vocacional e favorecer a planificação do respetivo projeto escolar e profissional

Material:
- Computador com acesso à Internet
- Outros: utilizados nas sessões 2ª e 3ª


Duração: variável
Contexto: extracurricular, em regime de auto acesso
Dinamizadores: Técnico(s) do SPO

5ª sessão – Promoção de Competências de Entrevista a Profissionais e Alunos
Objetivos:
1. Promover competências de exploração ativa em contexto de Mostras ou Fóruns Vocacionais, e/ou de Visita a contextos de trabalho ou de ensino

Material:

- Computadores com acesso à Internet
- Projetor
- Plataforma digital do SPO: https://spo-ana-susana.blogspot.pt/
Guião de entrevista a um profissional
Guião de entrevista a um aluno do ensino secundário
Dicas para realizar uma entrevista 

Duração: 90 minutos

Contexto: intracurricular ou no remanescente do DT
Dinamizadores: Técnico(s) do SPO
                          Docente(s) de Gabinetes de Apoio ao Aluno com funções de orientação,                               se existentes



6ª sessão – Participação em Mostras/ Foruns de Profissões e Cursos

Objetivos:
1. Promover a exploração do meio escolar e o conhecimento das ofertas formativas locais
2. Promover o contato com representantes de diversas áreas profissionais
3. Promover o contato com alunos finalistas de diversos percursos formativos do ensino secundário

Recursos Humanos:
- Representantes de diversas áreas profissionais;
- Alunos (finalistas) do Ensino Secundário e Profissional
- Alunos do 9º ano para constituir o grupo de receção aos convidados
- Alunos finalistas do 12º ano para constituir o grupo de organização do espaço da Feira

Recursos Materiais:
- Logística com espaço amplo
- Computadores com acesso à Internet

- Projetor
- Mesas
- Cadeiras
- Painéis
- Plaquetas de identificação dos convidados
- Planta do espaço
- Extensões elétricas
- Garrafas de água

Duração: Variável
Contexto: intra ou extracurricular curricular (conforme calendário das visitas e horários das turmas)
Dinamizadores: Técnico do SPO,
                          Docente(s) de Gabinetes de Apoio ao Aluno com funções de
                          orientação, se existentes
     Diretores de turma
     Professores acompanhantes das turmas


7ª sessão – Tomada de Decisão: apoio ao processo de matrícula

Objetivos: 
1.Prestar apoio no processo de operacionalização das escolhas relativas ao percurso escolar

Material: 


- Computador com acesso à Internet
- Plataforma digital do SPO: https://spo-ana-susana.blogspot.pt/
Sistema Educativo e Formativo Português 1 e 2   

Outras fontes:
- Acesso ao ensino superior: http://www.dges.mec.pt/guias/
- Profissões:
      - Plataforma de Profissões - Design the Future - http://designthefuture.pt/ 
      - Guia das Profissões
       - Cidade das Profissões - http://cdp.portodigital.pt/
 - Cursos Científico-Humanísticos (matriz curricular)

Duração: variável
Contexto: na formalização da matrícula
Dinamizadores: DT e secretário da respetiva turma
      Técnico do SPO
                           Docente(s) de Gabinetes de Apoio ao Aluno com funções de orientação,                               se existentes